Ribeirão tem nova tarifa e cartão
Desde o dia 11, quando entrou em vigor a medida que elimina o pagamento da tarifa de ônibus em dinheiro, 97% dos usuários de ônibus, que não desfrutam de benefício tarifário, pagam a passagem com o cartão Nosso, informa a assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto.
Apenas 2,9% dos usuários pagaram a tarifa em dinheiro, obtendo o cartão no ato do embarque. O valor de R$ 5,00, pago diretamente ao motorista, corresponde à tarifa única (R$ 3,00), acrescida do custo do cartão (R$ 2,00). O cartão pode ser recarregado ou devolvido ao Consórcio PróUrbano, com reembolso.
Nova tarifa
Após assinatura de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o Ministério Público, foi definida a nova tarifa de R$ 3 (antes era R$ 2,80) para o transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto. Começou no último sábado, dia 11 de outubro, mesma data na qual entrou em vigor a eliminação do pagamento da tarifa em dinheiro a bordo dos ônibus municipais.
Pelo TAC, a Prefeitura terá de adequar a legislação municipal que regulamenta a definição sobre gratuidade para pessoas com deficiência física à legislação federal.
Outro ponto do TAC é a integração tarifária do sistema alimentador (Leva e Traz). Será estabelecida tarifa para o uso exclusivo do serviço alimentador no valor de R$ 1. A tarifa somente será cobrada quando o usuário não utilizar outra linha de ônibus. O prazo de implantação será janeiro de 2015.
O promotor ainda citou a implantação da biometria, em fase de testes pela Transerp e pelo Consórcio, para acabar com os “janelinhas”, que vendem um cartão várias vezes.
“Diante desses compromissos que a prefeitura se propôs a rever nós entendemos que a tarifa pode ser reajustada para R$ 3, um valor compatível”, disse o promotor.
De acordo com o diretor superintendente da Transerp, William Latuf, o último reajuste de tarifa em Ribeirão Preto foi em janeiro de 2013. A prefeita Dárcy Vera ressaltou que muitas melhorias já aconteceram e ainda vão acontecer no novo sistema de transporte coletivo da cidade. “As empresas estavam reivindicando R$ 3,17.Concordamos com o valor definido pelo Ministério Público, o mesmo defendido pela administração”, disse a prefeita.
fonte:dci.com.br