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Com greve de motoristas, Curitiba amanhece sem ônibus nas rua

Terminais ficam vazios com greve de ônibus em Curitiba

Terminais ficam vazios com greve de ônibus em Curitiba

Curitiba (PR) amanheceu nesta segunda-feira (26) sem ônibus nas ruas. Cobradores e motoristas da rede integrada de transporte coletivo deram início à greve durante a madrugada.

A paralisação descumpre a ordem judicial de manter pelo menos 70% da frota circulando em horários de pico e 50% em outros momentos do dia. Ao todo, cerca de 2,2 milhões de pessoas dependem do transporte de ônibus em Curitiba e Região Metropolitana.

A greve foi anunciada pelos trabalhadores na última sexta-feira. A categoria reclama do atraso no pagamento do adiantamento salarial e de problemas na assistência médica da categoria.

De acordo com a prefeitura de Curitiba, apenas duas empresas metropolitanas de ônibus (Araucária Metropolitana e Reunidas, que atuam nos municípios de Araucária, Quitandinha e Fazenda Rio Grande) mantiveram ônibus circulando no primeiro horário da manhã.

Em nota, o Executivo municipal informou que a linha executiva, que liga o aeroporto ao centro da capital, também não está funcionando.

Para minimizar o impacto da paralisação, a prefeitura colocou 200 carros oficiais à disposição da Urbs – responsável por gerir o transporte coletivo – para fazerem transporte alternativo gratuito nesta segunda-feira.

Outra medida que está sendo adotada é o cadastramento de carros particulares para atuarem como lotação. O preço da tarifa é de até R$ 6. Taxistas também podem se cadastrar para fazer o serviço, no entanto, a tarifa cobrada deve ser a mesma dos outros veículos.

Frota mínima

No último sábado, o desembargador Benedito Xavier da Silva, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), determinou que o Sindimoc (sindicato da categoria) assegurasse ao menos 70% da frota entre 5h e 9h e entre 17h e 20h. Em caso de descumprimento, foi determinada multa de R$ 50 mil.

De acordo com um assessor do Sindimoc, o sindicato não foi notificado oficialmente pela Justiça sobre a manutenção de frota mínima. Portanto, os dirigentes entendem que não estão descumprindo a lei.

Em nota, o Setransp (sindicato que representa as empresas do setor) disse que esforços foram feitos para respeitar a frota mínima solicitada pela Justiça, mas também depende do apoio dos trabalhadores para que isso ocorra.

Uma audiência de conciliação e instrução está marcada para as 17h de hoje. Devem participar da reunião representantes do Ministério Público do Trabalho, prefeitura de Curitiba, governo do Estado, Sindimoc, Setransp, Urbs e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba).

Terminais vazios

UOL esteve na manhã de hoje no Terminal do Portão. Entre 6h e 6h20, horário em que normalmente o local está cheio de passageiros e vários ônibus, não havia ninguém no ponto de integração de linhas.

Apenas um segurança tomava conta do local. Marcos Vinícius Chella Rodrigues contou que entre 2h e 6h, apenas um ônibus da linha Araucária-Portão tinha trazido passageiros. “Trouxe um pessoal [um pouco antes das 6h], mas, sem poder embarcar em outros ônibus, a maioria seguiu de táxi”, disse.

Algumas pessoas aguardavam do lado de fora do terminal conduções particulares ou lotações. A promotora de vendas Arlete Aguiar Neves esperava o transporte organizado pela GVT. “A empresa se organizou e avisou os funcionários que teriam várias rotas partindo de vários terminais. Foi bem organizado para atender todos os funcionários e todas as unidades da empresa.”

Disputa política

De acordo com o Setransp, até a última sexta-feira, a dívida nos repasses que deveriam ser feitos pela prefeitura e pelo governo estadual somava R$ 18 milhões, o que estaria impedindo fazer o pagamento do adiantamento salarial dos trabalhadores.

A prefeitura esclareceu, em nota, que o atraso ocorre porque “o governo do Estado, desde outubro do ano passado, não faz o repasse do subsídio referente ao transporte metropolitano, totalizando uma dívida de R$ 16,5 milhões, sem contar janeiro de 2015”. O comunicado diz que “o governo do Estado não apresentou nenhuma proposta de pagamento desta dívida e ainda quer reduzir o subsídio metropolitano de R$ 7,5 milhões para R$ 2,3 milhões/mês”.

O convênio que estabelecia a parceria de subsídio expirou em 1º de janeiro de 2015. Desde então, prefeitura e governo estadual não chegaram a um acordo para que administração conjunta da rede seja mantida. O embate evidencia um desentendimento político entre o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e o governador Beto Richa (PSDB).

Sem falar em valores devidos, a Comec (órgão ligado ao governo estadual) disse em nota divulgada na sexta-feira que tem tentado renegociar o convênio e afirmou que estudos recentes indicam discrepâncias no perfil dos passageiros do sistema, o que justificam um menor aporte financeiro por parte do governo estadual.

No começo deste ano, a categoria já tinha ameaçado fazer uma greve. O movimento foi controlado por uma manobra da prefeitura, que liberou R$ 3,8 milhões para pagar o salário atrasado dos trabalhadores.

fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/01/26/com-greve-de-motoristas-curitiba-amanhece-sem-onibus-nas-ruas.htm

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